Não gosto, nem trato de política. Não há assunto que mais me repugne do que aquilo que se chama habitualmente política. Eu a encaro, como todo o povo a vê, isto é, um ajuntamento de piratas mais ou menos diplomados que exploram a desgraça e a miséria dos humildes.
Nunca quereria tratar de semelhante assunto, mas a minha obrigação de escritor leva-me a dizer alguma coisa a respeito, a fim de que não pareça que há medo em dar, sobre a questão, qualquer opinião.
No Império, apesar de tudo, ela tinha alguma grandeza e beleza. As fórmulas eram mais ou menos respeitadas; os homens tinham elevação moral e mesmo, em alguns, havia desinteresse.
Não é mentira isto, tanto assim, que muitos que passaram pelas maiores posições morreram pobríssimos e a sua descendência só tem de fortuna o nome que recebeu.
O que havia neles, não era a ambição de dinheiro. Era, certamente, a de glória e de nome; e, por isso mesmo, pouco se incomodariam com os proventos da “indústria política”
A República, porém, trazendo tona dos poderes públicos, a bôrra do Brasil, transformou completamente os nossos costumes administrativos e todos os “arrivistas” se fizeram políticos para enriquecer.
Já na Revolução Francesa a coisa foi a mesma. Fouché, que era um pobretão, sem ofício nem benefício, atravessando todas as vicissitudes da Grande Crise, acabou morrendo milionário.
Como ele, muitos outros que não cito aqui para não ser fastidioso.
Até este ponto eu perdôo toda a espécie de revolucionários e derrubadores de regimes; mas o que não acho razoável é que eles queiram modelar todas as almas na forma das suas próprias.
A República no Brasil é o regime da corrupção. Todas as opiniões devem, por esta ou aquela paga, ser estabelecidas pelos poderosos do dia. Ninguém admite que se divirja deles e, para que não haja divergências, há a “verba secreta”, os reservados deste ou daquele Ministério e os empreguinhos que os medíocres não sabem conquistar por si e com independência.
A vida, infelizmente, deve ser uma luta; e quem não sabe lutar, não é homem.
A gente do Brasil, entretanto, pensa que a existência nossa deve ser a submissão aos Acácios e Pachecos, para obter ajudas de custo e sinecuras.
Vem disto a nossa esterilidade mental, a nossa falta de originalidade intelectual, a pobreza da nossa paisagem moral e a desgraça que se nota no geral da nossa população.
Ninguém quer discutir; ninguém quer agitar idéias; ninguém quer dar a emoção íntima que tem da vida e das coisas. Todos querem “comer”.
“Comem” os juristas, “comem” os filósofos, “comem” os médicos, “comem” os advogados, “comem” os poetas, “comem” os romancistas, “comem” os engenheiros, “comem” os jornalistas: o Brasil é uma vasta “comilança”.
Esse aspecto da nossa terra para quem analisa o seu estado atual, com toda a independência de espírito, nasceu-lhe depois da República.
Foi o novo regime que lhe deu tão nojenta feição para os seus homens públicos de todos os matizes.
Parecia que o Império reprimia tanta sordidez nas nossas almas.
Ele tinha a virtude da modéstia e implantou em nós essa mesma virtude; mas, proclamada que foi a República, ali, no Campo de Santana, por três batalhões, o Brasil perdeu a vergonha e os seus filhos ficaram capachos, para sugar os cofres públicos, desta ou daquela forma.
Não se admite mais independência de pensamento ou de espírito. Quando não se consegue, por dinheiro, abafa-se.
É a política da corrução, quando não é a do arrocho.
Ich mag es nicht, oder politischer Darm-Trakt. Egal, dass ich mehr als Wenigsten, was in der Regel der Politik genannt. Ich starre sie an, und alle Menschen zu sehen, ist dies eine Sammlung von Piraten oder so Absolventen, die das Unglück und Elend der Armen auszubeuten.
Ich möchte nie mit ähnlichen Thema beschäftigen, aber meine Schriftsteller Verpflichtung führt mich etwas darüber zu sagen, so das scheint nicht, dass es Angst zu geben ist, zu diesem Thema keine Meinung.
Im Reich, schließlich hatte sie etwas Pracht und Schönheit. Die Formeln wurden in etwa erfüllt; Männer hatten moralische Erhebung und sogar in einigen gab es Gleichgültigkeit.
Es ist diese Lüge, so sehr, dass viele, die durch höhere Positionen pobríssimos vergangen sind gestorben und ihre Nachkommen haben nur Glück den Namen gegeben.
Was in ihnen war, war das Geld nicht Ehrgeiz. Es war sicherlich der Ruhm und Namen; und daher wenig mit dem Erlös aus der „Industriepolitik“ stören
Die Republik jedoch bringen die Behörden auf, den Abschaum von Brasilien hat unsere administrativen Zoll komplett umgestaltet und alle „Emporkömmlinge“ gemacht wurden Politiker zu bereichern.
In dem Französisch Revolution war die Sache gleich. Fouche, der ein Armer ohne Handwerk oder Nutzen war, durch alle Wechselfälle der großen Krise, sterben schließlich Millionär.
Wie er, zitieren Sie viele andere nicht hier nicht langweilig zu sein.
Bis zu diesem Punkt vergeben ich alle Arten von Revolutionären und Fellers Systemen; aber was nicht vernünftig Vermutung ist, ist, dass sie alle Seelen in Form ihrer eigenen modellieren möchten.
Die Republik in Brasilien ist die Korruption Regime. Alle Meinungen sind, durch diese oder jene zahlen von den Mächtigen des Tages festgelegt werden. Niemand gibt zu, dass sie abweichen und so gibt es keine Unterschiede, gibt es die „Geheimfonds“ reserviert dieses oder jenes Ministerium und empreguinhos die Armen wissen nicht, für sich gewinnen und unabhängig.
Das Leben, leider muss ein Kampf sein; und wer kann nicht kämpfen, ist kein Mensch.
Die Menschen in Brasilien, denken aber, dass es für Zulagen und Bratensoße unsere Unterwerfung unter Acácios und Pachecos, sein.
Es kommt zu unserer geistigen Sterilität, unseren Mangel an intellektueller Originalität, Armut unserer moralischen Landschaft und Schande, die im Allgemeinen unserer Bevölkerung beachten.
Niemand will diskutieren; niemand will Ideen rühren; niemand will die tiefe Emotion geben, die das Leben und die Dinge hat. Jeder will „essen“.
„Essen“ der Anwalts, „essen“ Philosophen, „essen“ Ärzte, „essen“ die Anwälte, „fressen“ die Dichter, „essen“ Romanciers, „essen“ Ingenieure, „essen“, um die Journalisten: das Brasilien es ist ein riesiger „Binge“.
Dieser Aspekt unseres Landes für jeden, der an Ihrem aktuellen Zustand sieht, mit all der Unabhängigkeit des Geistes, geboren ihm nach der Republik.
War das neue Regime, das ihn so ekelhaft Feature, um ihre öffentlichen Männern aller Couleur gab.
Es schien, dass das Reich so viel Bösartigkeit in unserer Seele verdrängt.
Er hatte die Tugend der Bescheidenheit und in uns das gleiche Ergebnis implantiert; aber verkündet es war die Republik, dort, im Campo de Santana, drei Bataillone, verlor Brasilien die Scham und ihre Kinder waren Matten, die öffentlichen Kassen zu saugen, so oder so.
Es wird nicht mehr die Unabhängigkeit des Denkens oder Geist sein. Wenn es nicht kann, für Geld, ertränkt sich.
Es ist die Politik der corrução, wenn es nicht Crunch.
Es lebe die Republik!